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OS SACRAMENTOS NA PERSPECTIVA REFORMADA José Neivaldo de SOUSA

1 Luciano Azambuja BETIM2 RESUMO: A temática dos sacramentos foi amplamente debatida em Calvino e tradição reformada. Este texto restringe-se à escola de tradição reformada. Sacramentos: apenas símbolos ou de fato meios de graça? O presente texto pretende responder essa pergunta, partindo da visão bíblicoteológica, como proposta por Calvino, nos Símbolos de Fé de Westminster e escritos posteriores ao período da Reforma Protestante. Com base na bibliografia consultada entende-se, na perspectiva calvinista, que os sacramentos são realmente meios de graça. PALAVRAS CHAVE: Batismo; Meios de graça; Número de sacramentos; Sacramentos; Santa Ceia. ABSTRACT: The theme of the sacraments was widely debated in Calvin and Reformed tradition. This text is restricted to the school of Reformed tradition. Sacraments: only symbols or indeed means of grace? The present text intends to answer this question, starting from the biblical-theological vision, as proposed by Calvin, in the Westminster Symbols of Faith and writings subsequent to the period of the Reformation. From the bibliography consulted it is understood that the sacraments are really means of grace. KEY WORDS: Baptism; Means of grace; Number of sacraments; Sacraments; Holy Supper. 1 Doutor em Teologia e mestre em filosofia e Psicologia. É professor no projeto de mestrado das Faculdades Batista do Paraná. E-mail: neivaldo.js@gmail.com 2 Mestrando em Teologia pela PUCPR; Pós-graduado em Teologia do Novo Testamento pela Faculdade Batista do Paraná, Graduado em Teologia pela Faculdade Evangélica do Paraná; Email: lucianobetim@outlook.com.br. 40 INTRODUÇÃO O presente artigo pretende pesquisar e fundamentar a doutrina dos sacramentos seguindo a visão proposta pela teologia reformada, expondo-a desse modo numa visão bíblica e confessional. Por delimitação do assunto, o texto segue o entendimento professo nas igrejas originárias e herdeiras da reforma em João Calvino3 . É um assunto teológico profundo, porém ao mesmo tempo prático na vida da igreja. Por essa razão como objetivo geral pretende-se responder à pergunta: Sacramentos, meros símbolos ou meios de graça? Entre os objetivos específicos propõe-se fazer uma definição do que vem a ser um sacramento, bem como identificar a quantidade de sacramentos e apresentar os sacramentos na perspectiva calvinista e reformada. Quanto a metodologia, será utilizada a revisão de literatura. Tendo sempre como ponto de partida os textos de João Calvino, consultando também os Símbolos de Fé de Westminster 4 , adotados pela Igreja Presbiteriana do Brasil, e por fim fazendo uma conexão com os demais autores de tradição reformada. A versão bíblica utilizada no texto será a Nova Versão Internacional5 . De início, o artigo apresentará uma definição teológica do sentido da palavra sacramento. Em seguida será feita uma pesquisa sobre o número de sacramentos no Novo Testamento. Por fim um estudo dos sacramentos como meios de graça, ou seja, o modo com que atuam na vida do cristão e como ocorre a comunicação da graça por eles representada. 1 – SACRAMENTO, SIGNIFICADO E ORIGEM DA PALAVRA A circuncisão e a páscoa configuravam-se nos dois sacramentos da Antiga Aliança. O sacramento batismal corresponde à circuncisão: “Nele também vocês 3 Comumente conhecidas na Europa continental como Igrejas Reformadas, e nas Ilhas Britânicas como Igrejas Presbiterianas. No Brasil as denominações são a Igreja Presbiteriana do Brasil e Igreja Presbiteriana Independente do Brasil. 4 Doravante serão utilizadas as seguintes siglas em relação aos Símbolos de Westminster: Confissão de Fé de Westminster (CFW); Breve Catecismo de Westminster (BCW). 5 Doravante pela sigla NVI. 41 foram circuncidados [...]. Isso aconteceu quando vocês foram sepultados com ele no batismo” (Cl 2.11,12). Na celebração da Santa Ceia há o cumprimento do significado pascal: “Pois Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado” (1 Co 5.7). A doutrina dos sacramentos ocupa um considerável espaço na dogmática cristã dentro das mais variadas correntes teológicas. DeYoung (2013, p. 120) observa que “a doutrina dos sacramentos era mais um daqueles temas quentes [...] ao lado da doutrina da justificação pela fé somente, os reformadores escreveram mais sobre os sacramentos do que qualquer outra questão”. A seriedade com que os reformadores viam os sacramentos pode ser observada na vasta produção literária sobre o tema. Jenson e Schwarz (1987) observam que todas as religiões possuem ritos que respondem às suas necessidades comunitárias, e que do mesmo modo se dá com a religião cristã. Em seus ritos, o cristianismo dá respostas para anseios de seus adeptos. Ainda que a maioria das igrejas cristãs se refiram aos sacramentos e deles façam uso, nem todas elas concordam com os pormenores a eles relacionados. De acordo com Hãgglund (2003, p. 31), já na igreja antiga os adeptos do gnosticismo tiveram um entendimento errôneo sobre os sacramentos: O gnosticismo ensinava que a salvação vinha ao homem por meio de mistérios que eram característicos da religião gnóstica. Os principais destes mistérios eram o batismo e a ceia do Senhor (deturpações dos Sacramentos cristãos) além de vários ritos sagrados adicionais de natureza similar. Por intermédio deles os gnósticos recebiam os segredos da salvação contida no conhecimento superior. As diferenças de interpretação têm se arrastado por séculos e causado lamentáveis desentendimentos no seio das comunidades. Por exemplo, Litte (1985) observa que as diferenças sobre o assunto vão desde a nomenclatura adotada, o número de sacramentos, a natureza e objetivos. Embora tenham ocorrido avanços no sentido de diálogos interconfessionais, as diferenças ainda persistem. Ronald Hanko (2007, p. 5), um estudioso reformado toca num ponto crucial: [...] é inquietante que os Sacramentos, apontados por Cristo como marcas da unidade da igreja, sejam uma causa principal de divisões na igreja. Por outro lado, quase tudo o que uma igreja crê vem a se focar nos Sacramentos, de forma que não é surpresa que eles marquem as divisões entre igrejas e cristãos. Falamos dos Sacramentos não para promover divisões, mas com a esperança e oração que possa haver unidade na verdade. 42 No estudo do tema é importante voltar-se para Agostinho de Hipona. Nele encontra-se a máxima “une-se a Palavra ao elemento, e constitui-se o sacramento” (AGOSTINHO, apud MUELLER, 2004, p. 459). Desse modo, para ele “o sacrifício visível é sacramento do sacrifício invisível, ou seja, é signo sagrado” (AGOSTINHO, 1964, p. 52). O sentido seria o resultado externo de uma realização espiritual interna. No período da reforma o assunto voltou a ser discutido. Calvino escreveu extensamente sobre os sacramentos, principalmente em sua obra “A Instituição da Religião Cristã”. Dentro da tradição Reformada é praticamente impossível falar dos sacramentos sem se voltar para seus escritos. Calvino (2009, p. 692) trabalha o conceito nas seguintes palavras: Primeiro é preciso considerar o que é um sacramento. Parece-me que será uma definição simples e própria, se dissermos que é um símbolo externo com o qual o Senhor sela em nossas consciências as promessas de sua benevolência para conosco, a fim de dar sustentação à fraqueza de nossa fé [...]. Os teólogos reformados, presentes na elaboração da CFW, definiram sacramentos como “[...] santos sinais e selos do pacto da graça, imediatamente instituídos por Deus para representar Cristo e os seus benefícios e confirmar o nosso interesse nele [...] (SÍMBOLOS DE FÉ, 2005, p.91). Youngblood (2004, p. 1266) aprofunda a origem do termo: Ato religioso formal em que as ações são o canal através do qual a graça de Deus é comunicada de forma real ou simbólica. A Palavra “Sacramentos” não é usada na maioria das Bíblias em Português. Ela vem do latim sacramentum, palavra usada para designar o juramento de fidelidade de um soldado. Com o tempo, esta palavra assumiu o significado de mistério. As igrejas ortodoxas orientais geralmente se referem aos Sacramentos como mistérios. A maioria das igrejas reformadas utiliza a nomenclatura “sacramentos”. Porém estudiosos ligados as igrejas batistas reformadas preferem o termo ordenança. Ryrie (2004) entende que ordenança não incorpora a ideia de graça, mas apenas a ideia de símbolo. Por outro lado, Grudem (1999), observa que diante do entendimento correto do sentido do que é um sacramento, a nomenclatura adotada torna-se indiferente. A fé do povo de Deus é muitas vezes deficiente, de modo que todos passam por momentos de dúvidas. Desse modo os sacramentos não são simples ritos vazios 43 sem sentido, eles têm um objetivo no sentido de que são recursos que Deus utiliza para fortalecer a fé de seus filhos (CALVINO, 2009). Nesse sentido, eles agem como canais da assistência da graça de Deus. Essa é a compreensão de Clowney (2007) ao observar que os cristãos vivem num mundo repleto de sinais e que de forma semelhante, Jesus dirige sua igreja não somente pela palavra, mas também através de sinais sacramentais. Esses sinais, portanto, objetivam fortalecer a fé de cada um individualmente e coletivamente na caminhada cristã. Portanto partindo dos escritos de Calvino e das formulações teológicas nas Confissões de Fé, os sacramentos são selos e sinais dados por Deus com o intuito de selar e fortalecer a fé do seu povo. De modo que para essa tradição, Deus está atento à condição de fraqueza de seus filhos e amorosamente lhes fornece os meios de crescimento e preservação na fé. 2. O NÚMERO DE SACRAMENTOS Não há concordância nas diversas tradições cristãs em relação ao número de sacramentos. De acordo com Berkhof (2012), a teologia romana professa a existência de sete sacramentos. Lutero discordou, admitindo inicialmente apenas três sacramentos, porém mais tarde restringiu em sua teologia apenas dois deles (Apud MCGRATH, 2005). O posicionamento reformado segue o conceito final de Lutero. Por exemplo, Calvino (2009) argumentou que não se deveria abraçar nenhum outro sacramento além dos dois instituídos pelo Senhor. Ele entende que “[...] é necessário [...] que retenhamos firmemente o que já confirmamos [...] que ninguém mais senão o próprio Deus tem autoridade e poder para instituir sacramentos” (CALVINO, 2009, p. 844). Trata-se de uma espécie de crítica aos demais sacramentos instituídos na Igreja de Roma. A CFW, expõe o número de sacramentos no capítulo XXVI, nos seguintes termos: “Há dois Sacramentos ordenados por Cristo nosso Senhor, no evangelho: o Batismo e a Santa Ceia” (SÍMBOLOS DE FÉ, 2005, p. 92). Esse conceito teológico continuou permeando a tradição reformada. Por exemplo, Hodge (2001, p. 1385) diz que há uma clara evidencia de que no Novo Testamento há apenas dois 44 sacramentos. Essa declaração ecoa o pensamento de Calvino, como no texto citado acima. O batismo é o primeiro dos sacramentos. Ele está relacionado a vocação do evangelho por meio da pregação da Palavra: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos" (Mt 28:19,20-NVI). No entendimento de Calvino (1985, p.285), o “batismo é o sinal de iniciação, pelo qual somos recebidos à sociedade da igreja [...]. Em outro de seus escritos, ele (CALVINO, 1998) entende que é o símbolo visível da regeneração e transformação operada pelo Espírito. Na teologia reformada posterior é definido como “[...] o lavar com água em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo significa e sela a nossa união com Cristo, a participação das bênçãos do pacto [...] (SÍMBOLOS DE FÉ, p.254). Sinal e selo são as palavras-chave na teologia sacramental reformada. Em relação ao segundo sacramento, diz Paulo: “Tomando o pão, deu graças, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: “Isto é o meu corpo dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim”. Da mesma forma, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue, derramado em favor de vocês” (Lc 22.19,20). Na argumentação de Calvino (1996), a Santa Ceia é um sacramento por meio do qual o cristão é assistido e fortalecido em meio as suas fraquezas. Em outra obra Calvino (2006) entende que por meio do sacramento o Senhor dá o seu corpo, em união mística com seu povo. A Assembleia de Westminster, no BCW (SÍMBOLOS DE FÉ, p.255) segue o reformador: A Santa Ceia o sacramento no qual, dando-se e recebendo-se pão e vinho, conforme a instituição de Cristo, se anuncia a sua morte, e aqueles que participam dignamente tornam-se, não de uma maneira corporal e carnal, mas pela fé, participantes do seu corpo e do seu sangue, com todas as suas bênçãos para o seu alimento espiritual e crescimento em graça. Portando em Calvino e no restante da tradição reformada, o número de sacramentos estão limitados a dois: o Batismo e a Santa Ceia, ambos instituídos por Jesus Cristo e confirmados pelos Apóstolos. Nesse sentido são únicos em número e 45 significado teológico. Quando a isso, há unanimidade em todas as Confissões e igrejas oriundas na reforma de Calvino. 3. SACRAMENTOS COMO MEIO DE GRAÇA Um conceito intimamente relacionado à teologia dos sacramentos, trata-se dos meios de graça. O que são meios de graça? Grudem define-os como “[...] quaisquer atividades na comunhão da igreja que Deus usa para distribuir mais graça aos cristãos” (1999, p. 801). Esse pensamento ecoa o que já havia escrito Calvino (2009, p. 693) em sua preocupação pastoral: Mas como a nossa fé é pequena e fraca, ela, se não é apoiada por todos os lados e sustentada por todos os meios, rapidamente se abala, agitam vacila e cai. Mas o Senhor misericordioso, por sua imensa indulgencia, de tal maneira se acomoda aqui à nossa condição [...]. Dois textos no Novo Testamento lançam luz sobre os sacramentos como meios de graça. Lucas escreve: “E agora, que está esperando? Levante-se, seja batizado e lave os seus pecados, invocando o nome dele” (Lc 22.15-NVI). E Paulo complementa no que diz respeito a Santa Ceia: “Não é verdade que o cálice da bênção que abençoamos é uma participação no sangue de Cristo, e que o pão que partimos é uma participação no corpo de Cristo?” (1 Co 10.16-NVI). Fundamentado nas Escrituras, a teologia reformada não vê nos sacramentos meros ritos vazios. Eles de fato comunicam a graça de Deus: Os sacramentos confirmam e fortalecem a nossa fé, pondo diante de nossos olhos a boa vontade de nosso Pai celestial [...] o Espírito igualmente confirma e fortalece a fé, na medida em que imprime em nosso coração essa confirmação, tornando-a eficaz (CALVINO, 2006). A CFW assevera que há uma graça simbolizada pelo uso correto dos sacramentos, no sentido de que são “[...] obra do Espírito e da palavra da instituição, a qual, juntamente com o preceito que autoriza o uso deles, contém uma promessa de benefício aos que dignamente o recebem (SÍMBOLOS DE FÉ, 2005). Afinal, conforme entende Hodge (2001), os meios de graça são instituídos e ordenados por Deus como um modo de edificação da alma humana através da operação do Espírito Santo. Calvino (2006) vê a necessidade de se tomar cuidado para não atribuir poder ao rito externo em si: 46 Atribuo aos sacramentos o oficio de confirmar e aumentar a fé, não porque eu considere que eles tenham em si a virtude necessária e perpetua para fazerem isso, mas porque foram instituídos por Deus para essa finalidade [...] eles produzem eficazmente o esperado efeito quando o Mestre interno, instruidor do espirito, lhes acrescenta a Sua virtude, único poder capaz de penetrar o coração [...] Grande é a sua eficácia, quando o Espírito age internamente. Essa mesma preocupação surge na CFW, no argumento de que a graça não reside nos Sacramentos em si, mas na ação do Espírito Santo sobre eles (SÍMBOLOS DE FÉ, 2005). Nas palavras de Clowney, os sacramentos “[...] não são mágicas sagradas [...] como se o Espírito Santo pudesse ser enviado de uma fonte ou se Cristo pudesse ser colocado dentro de um corpo” (2007, p. 258). O rito é um canal condutor do poder, mas não possui o poder inerentemente. Utilizando o batismo como exemplo, Willian Hendriksen (2005, p. 299) esclarece: [...] quando o significado do batismo é explicado, entendido e aplicado pelo prisma da operação do Espírito Santo às mentes e corações daqueles que são batizados – sem dúvida que isso ocorre ao longo de toda a vida -o propósito da morte de Cristo é consumado e os crentes são santificados e purificados. Não há dúvida que o batismo é importante. É uma benção maravilhosa. Não é meramente um símbolo, mas é também um selo, uma ilustração e uma segurança definida do fato de que a graciosa promessa de Deus, de salvação, será com certeza concretizada na vida do indivíduo, o qual nele confia. [...] Entretanto fora da palavra aplicada ao coração pelo Espírito, não tem ele eficácia para salvar [...]. De modo que duas coisas devem ser evitadas quando se trata dos sacramentos: negar a validade dos sacramentos como meio de graça ou atribuir a eles elementos mágicos. Qualquer um desses dois polos perverte o sentido e objetivo da sagrada instituição sacramental. O melhor caminho é o equilíbrio teológico. A tradição reformada entende então que os sacramentos são sinais e selos da graça de Deus. Seu número está limitado a apenas dois e eles agem como meios de graça na vida do crente, não automaticamente, mas sim pela operação do Espírito Santo via exercício da fé pessoal. Nesse sentido nenhum outro rito, jamais deve ser nivelado aos sacramentos estabelecidos por Jesus e seus Apóstolos. 47 CONSIDERAÇÕES FINAIS No presente texto, apresentou-se uma breve exposição da doutrina dos sacramentos no protestantismo histórico, mais especificamente nas igrejas de tradição reformada. O motivo para tal pesquisa ocorreu devido tratar-se de algo prático no seio das comunidades cristãs e existência de dúvidas em certos detalhes do tema. Procurou-se, escrever de um ponto de vista bíblico e confessional reformado (Presbiteriano). É da opinião deste autor que a pesquisa acima está de acordo com a Palavra de Deus e a boa tradição reformada que há aproximadamente cinco séculos vem discutindo a temática dos sacramentos. É a teologia reformada sempre se reformando! Buscou-se responder à pergunta inicial sobre o significado da palavra sacramento, entendendo que se trata de um sinal externo da graça de Deus. Em relação ao número de sacramentos, a pesquisa apontou a existência de dois: batismo e santa ceia. E por fim, respondendo à pergunta proposta como problema, Deus, através dos sacramentos, comunica suas bênçãos ao seu povo. Assim, cumpriram-se os objetivos propostos, sem se esgotar, porém, a profundidade do tema ou fechar a questão. Por se tratar de um assunto vasto, propõe-se novas pesquisas na área. Seria de extrema valia para a tradição reformada abordar mais especificamente o tema a partir do desenvolvimento histórico do número de sacramentos. É opinião do autor que esse tema é controvertido e deve ser analisado com cuidado para não ferir a fé das demais pessoas que abraçam pensamentos diferentes dentro da vasta família de igrejas cristãs. O interesse foi pesquisar o assunto dentro do conceito reformado confessional, porém de modo nenhum sectarista ou fundamentalista. 48 REFERÊNCIAS AGOSTINHO, Santo. A cidade de Deus. São Paulo: Editora das Américas, 1964. BÍBLIA SAGRADA. Nova Versão Internacional. São Paulo: Editora Vida, 2007. CALVINO, João. As Institutas ou Tratado da Religião Cristã, vol.4. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1985. _________________. As Institutas: Edição especial com notas para estudo e pesquisa. São Paulo: Cultura Cristã, 2006. _________________. Exposição de 1 Coríntios. São Paulo: Paracletos, 1996. _________________. As pastorais. São Paulo: Paracletos, 1998. CLOWNEY, Edmund. A igreja: série teologia Cristã. São Paulo: Cultura Cristã, 2007. DeYOUNG, Kevin. L. As boas novas que quase esquecemos: Estudos bíblicos a partir do catecismo de Heidelberg. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2013. GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática: Atual e exaustiva. São Paulo: Edições Vida Nova, 1999. HANKO, Ronald. A doutrina Reformada dos Sacramentos. Brasília: Editora Monergismo, 2007. HÃGGLUND, Bengt. História da Teologia. Porto Alegre: Concordia, 2003. HENDRIKSEN, Willian. Comentário do Novo Testamento: Efésios e Filipenses, 2º edição. São Paulo: Cultura Cristã, 2005. JENSON, Robert W; SCHWARZ, Hans. Os meios de graça. In: BRAATEN, Carl E.; JENSON, Robert W. Dogmática cristã, vol. 2. São Leopoldo: Sinodal, 1990 HODGE, Charles. Teologia Sistemática. São Paulo: Hagnos, 2001. 49 LITTE, Paul. Saiba o que você crê. São Paulo: Editora Mundo Cristão, 1985. MCGRATH, Alister. Teologia Sistemática, histórica e filosófica. São Paulo: Shedd Publicações, 2005. MUELLER, John Teodore. Dogmática Cristã: Um manual sistemático dos ensinos Bíblicos. Porto Alegre: Concórdia, 2004. RYRIE, Charles Caldwell. Teologia Básica ao alcance de todos. São Paulo: Mundo Cristão, 2004. SÍMBOLOS de fé da Igreja Presbiteriana. São Paulo: Cultura Cristã, 2005. YOUNGBLOOD, Ronald. F. (org). Dicionário Ilustrado da Bíblia. São Paulo: Edições Vida Nova, 2004.

 

Copilado pelo Bispo, Gilson de Oliveira, pastor da Convenção Geral das Assembleias de Deus Organizadas do Brasil e Outras no Exterior ou CGADOBOE professor e escritor de 48 apostilas teológicas.

 

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